Slide da aula sobre Lygia Fagundes Telles que fiz com a Tayná Saez Coloquei um limite de tempo pras redes e preciso respeitar. Pra não apertar o botão de "ignorar limite" fui arrumar algo pra fazer e lembrei do meu pacto, de escrever aqui todos os dias. Sou desorganizada, logo não criei uma tarefa pra isso ainda. Tarefas ajudam, é importante ver as coisas que preciso fazer sistematizadas em uma listinha, mas a verdade é que tem dias que não tô pra listas e não sei bem como lidar com isso. Abraçar o caos e deixar minha cabeça descansar no cobertor quentinho da irresponsabilidade ou me forçar a aprender uma rotina mesmo quando considero tediosa, mesmo que só pra garantir a ofensiva no Duolingo? Eu sei que deveria dizer que a rotina é melhor, o esforço, o mérito, a produtividade, porque todo dia a gente tem que andar com a vida, não pode descansar. A rotina é de fato a melhor resposta na maioria dos dias. Mas tem dia que não, tem dias que eu quero mais é que as listas e os há
Nem sempre publicar, nem sempre compartilhar em outros lugares, mas escrever, aqui, como eu amava tanto fazer quando a internet era mato e a "blogosfera" uma pequena sementinha começando a germinar. Eu ia escrever que gostava muito do meu blog, mas não é verdade, eu AMAVA. Amava sentar todos os dias na frente do computador e falar qualquer coisa, revelando os nomes de todo mundo e os lugares que eu frequentava como só quem não tem a mínima noção do que é e viria a ser a internet poderia fazer. Aqui eu finalmente encontrei um diário que funcionava pra mim, que permitia que as palavras surgissem na mesma velocidade do meu pensamento, que me dava a opção de decorar como eu quisesse, escolher as cores e os formatos de letra que me apetecessem. Criar e curtir sem amarras e sem expectativa, pela pura vontade de escrever e ir nutrindo um lugar, um refúgio onde qualquer pensamento é permitido. Eu quero amar de novo, não quero nada em troca, só amar. Não sei o que vai ser, mas posso